segunda-feira, 13 de julho de 2009

E quem disse que acabou?!

Tem os agradecimentos ainda! Agradecer pessoas que me deram a maior força, que me deram incentivo, que me ajudaram com diquinhas, que foram meus amigos e me acompanharam sempre...

Dani, Marcelo, Well, Jé, Michele, Van, Du... meo, vcs foram mais que amigos. Me deram a maior força quando eu tava com medo, me deram incentivo e acompanharam desde o início a minha saga!

Meus pais que me levaram e buscaram no aeroporto, que me esperavam todas as noites com o micro ligado (mesmo sem saber mexer) só pra saber como eu tava, pelas noites mal dormidas, pelo arroz com feijão e bife que minha mãe fez quando cheguei... delícia!

Pelas pessoas super legais que conheci lá: Celina, Priscila, Ana Carolina, Ana Paula, Joceli, Lúcia, Cristiano... vcs foram dez comigo!

E quero agradecer à Quéroul, que me deu muitas dicas legais, que vibrou comigo, que me fez rir ao ler o seu blog...

Enfim, valeu a todos! Muito obrigado mesmo!

PS: ainda não acabou, vou colocar algumas coisinhas mais por esses dias!

domingo, 12 de julho de 2009

De volta!

Pessoal, tou de volta! =( Queria tanto ter ficado mais tempo por lá! Queria tanto ter conhecido mais lugares! Queria tanto ter gastado e comprado mais! Queria, queria, queria.... isso é um bom começo pra planejar uma próxima viagem!!!

Na sexta, saí com a Priscila e a Celina (as professoras, lembram?) pra fazer compras. Ainda faltava comprar um presente pro meu pai. Elas tinham falado de uma loja de bolsas que tinham ido perto da Opera, que tinha coisas super legais e nem tão caros (por causa dos Soldes). Fomos pra lá.

Fizemos o checkout no hotel por volta das 10h e como nosso ônibus pro aeroporto só sairia às 18h30, deixamos as bagagens no salão do café da manhã e fomos bater perna. Descemos pela Avenue des Champs-Elysées (que eu ainda não tinha conhecido à pé! Shame on me!) com suas várias lojas enormes e famosas.

Ao chegarmos na Madeleine, fomos pra trás dela e acabamos entrando na Fauchon (uma loja de guloseimas chique). Comprei chocolate em pó e barras de chocolate. Tiramos algumas fotos no lugar e encontramos uma vendedora brasileira suuuuper simpática. Ela tirou umas fotinhos nossas e seguimos nosso rumo.

Fomos para a loja de bolsas: La Bagagerie. Realmente tinha bolsas muito bonitas e algumas bem baratas. Fui procurar a polchete (argh) do meu pai. Meio carinha, mas eu comprei e já deixei avisado que é presente de dia dos pais tb! Acabei comprando uma bolsa pra mim tb, essas tipo carteiro.

Saímos de lá e passamos em frente a uma loja Massimo Dutti. Me encantei com um casaco, semi-sobretudo que tinha na vitrine. Bora olhar. A Priscila aproveitou e começou a olhar alguns casacos pra ela tb. Acabamos os dois gastando. Mas o meu casaco é a coisa mais linda!

Fomos em direção à Champs-Elysées pra pegarmos o caminho de volta do hotel. Paramos ainda em uma loja de souvenirs. A Celina e a Priscila compraram um chaveiro cada uma e eu comprei uma bandeira da França. Depois pegamos o metrô (acreditam que elas ainda não tinham conhecido o metrô de Paris?) na estação Concorde e fomos até a estação George V, pois a Priscila queria passar na Louis Vuitton (a vendedora brasileira da Fauchon, falou que tinha bolsas a cento e poucos euros). Fomos ver as bolsas, um absurdo de caro! A loja estava repleta de chineses, que eu tenho certeza que estavam lá pra copiar os modelos e depois reproduzir e vender na 25 de março!

Quando estávamos chegando perto do hotel (lembra que eu falei que aconteceu uma coisa estranha comigo?), um carro parou pra pegar informações, eu parei já falando que eu não falava francês. O cara perguntou se eu falava italiano, português... ele se apresentou, disse que era italiano, me deu seu cartão e disse que estava na cidade pq tinha participado de uma feira de modas e estava voltando pra Itália. Ele tinha dois casacos, me mostrou e me pediu uma ajuda pra colocar gasolina pra voltar pra Itália. Dei 50 euros pra ele e ele me deu os dois casacos!!! Os casacos são lindos, um de couro e outro de camurça, e servem perfeitamente em mim! Fiquei abismado e até com medo! "Será que tem algum microchip nos bolsos? Drogas?", teoria da conspiração, manja?

Voltamos pro hotel, abri a mala pra guardar as coisas e, literalmente, sentei pra caber tudo! Fomos almoçar lá na Place de Victor Hugo, no Cafe le Victor Hugo. A Priscila tava passando muito mal e acabou tomando só uma sopa (de cebola gratinada. Não é nem por ser de cebola, mas a aparência daquilo era nojenta!!). Eu e a Celina pedimos um Croque Monsieur (sanduíche de presunto, coberto com queijo), um assetes de frites (batatas fritas) e uma Coca cada um.

Fomos pro hotel e ficamos por lá até o busão chegar. Fomos pro aeroporto e nossas últimas horas em Paris foi dentro do Charles de Gaulle. Entramos em algumas lojinhas de duty free. Só comprei uma revista e umas canetas. A Celina comprou um sino pra sua coleção. Esperamos a hora do vôo e cá estou eu, cansado, morto, cheio de bolhas nos pés, porém muito feliz de ter conhecido um pedacinho do velho continente e desta maravilhosa cidade que é Paris!

Depois ainda vou divagar um pouco sobre minha estada, relembrar alguns momentos marcantes e até, quem sabe, revelar alguns segredos! À bièntot!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Não foi o último post...

Esse sim é o último! Snif snif snif... eu não quero ir embora!!!

Hoje andei bastante, com a Celina e a Priscila. Fomos fazer compras, foi bastante divertido! Acabei gastando mais do que devia! Mas aconteceu-me uma coisa estranha, que só chegando no Brasil que eu vou contar pra vcs.. hehehe.. mas foi bem legal!

Comprei o presente do meu pai, não pude ir na loja da Apple (Well, sorry), mas passei na Fauchon, na Louis Vuitton (claro que não comprei nada.. aliás, tava cheio de chinês lá dentro. Acho que eles vão lá pra copiar os modelos hehehe).

Acabamos de almoçar no Cafe Le Victor Hugo, comi um Croque Monsieur, fritas e Coca-Cola. Foi a última Coca que eu tomei, agora a promessa volta à ativa. E uma nova promessa passa a vigorar: nada de bacalhau até a Páscoa. Já tou com saudade de comer bolinho de bacalhau!!

É isso minha gente, daqui a pouco o ônibus vem nos pegar e vamos pro aeroporto. Até o Brasil! Fui!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Último post em Paris...

Nããããããããããããããoooooooooooo! Me deixem ficar mais, eu não quero ir embora. Só mais alguns dias, semanas, meses, anos, décadas.... eu quero ficar aqui!!!

É gente, tá acabando. Provavelmente este seja o último post que eu subo aqui de Paris. Amanhã faço o check-out cedo e não vai dar pra escrever. Ainda preciso sair e comprar um presente pro meu velho, que foi o único que me deu mais trabalho pra comprar algo. Como é difícil comprar presente pra ele.

Hoje, ainda, depois de ter descido na torre, fui lá pros confins do Passy, ver uma loja que eu tinha visto na internet, mas acabei não achando a loja. Entrei numa loja de brinquedos e comprei umas coisinhas pra Giulia e pro Murilinho (que espero que esteja bem, ainda não tive notícias depois que ele nasceu). Passei na GAP e aproveitei o *soldes* e comprei algumas coisinhas. Depois passei num Monoprix (mercado) e comprei minha janta, nada saudável.

Voltei pro hotel, pra deixar as coisas e ir procurar a bendita loja da Apple pro Well. Quando cheguei no hotel, a faxineira ia entrar no meu quarto. Minha intenção era descansar um pouco, mas nem pude. Larguei tudo aqui, fui ao banheiro e saí, em direção ao Carrousel du Louvre, pq segundo o que ele tinha me falado era por ali. Não encontrei (agora a noite, descobrimos que não existe essa loja, é só um projeto), mas entrei na Sephora e fiquei umas 2h lá dentro. Comprei algumas coisinhas, estava moooooorto de tanto andar e voltei pro hotel. Dormi um pouco e fui enfrentar um outro bicho papão: arrumar as malas!

Terminei quase agora, soquei tudo mesmo. A melhor idéia que eu tive antes de vir, foi de trazer plástico-bolha! Plástico-bolha é o futuro!

Bom gente, é isso! Obrigado pra quem acompanhou minha saga até aqui. Mas ainda tem mais posts quando eu chegar a Sampa! Quero mandar um agradecimento especial à Quéroul que deu um monte de diquinhas legais!! Au revoir! À biêntot! Vejo vcs em Sampa!

La Tour Eiffel

Hoje considero, praticamente, meu último dia útil em Paris. Amanhã preciso fazer o check-out do hotel antes das 11h30, então já é praticamente a manhã perdida. Acabei de socar tudo na mala, espero que chegue tudo inteiro.

Mas então, eu fui dormir era quase (ou mais de) 5h. Coloquei pra despertar as 7h. E quem falou que eu consegui levantar? Fiquei enrolando na cama até 8h. Tomei banho, desci pra tomar café. Hoje não encontrei ninguém, todo mundo deve ter acordado cedo pra aproveitar. Depois subi e saí rumo à dama de ferro. Dessa vez ia enfrentar os seus 120 anos de idade e os 317 m de altura.

Pra quem tem medo de altura não é um bom negócio. Quando eu estava no meio do segundo andar, uma tiazinha se apoiava nas grades com uma dificuldade pra tirar uma foto, parecia que ela ia cair.

Não peguei muita fila pra entrar. Cheguei por volta das 10h15 e fui logo pra fila. Uns 10 minutinhos de fila e logo estava subindo no primeiro elevador que leva até o segundo andar. Tirei muita foto. Um vento desgraçado tava batendo. Como eu não levei blusa, quase morri de frio. Já ficam avisados que devem subir com blusa, bem grossa, se possível. Depois fui enfrentar a fila pra subir ao topo da torre. Essa sim estava comprida e demorou bastante. Fiquei por volta de uns 30 minutos.

A vista lá de cima é encantadora! Uma das mais belas cidades do mundo, podendo ser vista quase que totalmente em seu esplendor. Vc consegue enxergar, praticamente, todos os monumentos e pontos turísticos da cidade. Tirei mais fotinhos e até levei bronca de um segurança pq eu estava com a câmera pro lado de fora da cerca pra tirar foto de cima pra baixo da torre.

Pra quem não aprecia paisagem e altura, eu não aconselho. Pra quem é apaixonado pela torre, como eu, é bem mais legal vê-la de fora, não por dentro. Mas mesmo assim, eu achei que valeu muito a pena!

Depois de ter ficado um bom tempo lá em cima, resolvi pegar o elevador pra descer. Ainda fiquei uns 10 minutos no segundo andar e desci, logo em seguida, para o primeiro. Tem um cineminha lá, alguns restaurantes, cafés, lojinhas (aliás, lojinha tem na torre toda)... Entrei no cineminha grátis que tem lá, que passa trechos de filmes em que aparece a torre, achei bem legal, em seguida, almocei no Buffet Tour Eiffel, comi um sanduíche de frango (Poulet alguma coisa... ) e uma fanta. Desci em seguida e fui bater perna.
É isso gente, estão aqui as fotos de hoje. No álbum, tem algumas fotos do quarto do hotel tb.

Nããããããããooooooooo

Eu não quero ir embora, me deixem ficar aqui, por favor!!!

Diquinhas sobre o Louvre

Então, esqueci de escrever no outro post.

Se vc um dia vier a Paris e quiser conhecer o Louvre, reserve um dia inteiro só pra ele. E ainda assim, defina o que vc quer ver, pq tem muuuuuuuuuuuuuuuita coisa para se ver. Vá com roupa e calçado confortáveis.

Se vc estiver carregando sacolas, guarda-chuvas, deixe no guarda-volumes que fica embaixo da entrada da ala Denon. É de graça.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Musée du Louvre

Não tinha a mínima idéia de como é a estrutura do Louvre. Eu o compararia a um grande shopping, com entradas controladas pra alguns corredores, que são as alas do museu.

Fui pela entrada principal, a da famosa pirâmide de vidro, e entrei no "shopping". Até que não tinha muita fila, só umas 15 pessoas na minha frente. Descendo as escadas tem um monte de bilheterias pro Louvre, um balcãozão de informações onde vc pega os mapas e escadas rolantes pra cada uma das alas do museu.



Deixei minha sacolinha, de coisas que comprei no D'Orsay, no guarda-volumes e subi atrás da sra Mona Lisa, na ala de pinturas italianas. Vc vê aquela arte renascentista (desculpem se eu estiver errado, conheço pouquinho só de arte) e é aquele monte de motivos religiosos, caras todas iguais, crianças rechonchudas. Falar a verdade, eu já tava meio de saco cheio: com muita dor nos pés, dor de cabeça, sono, cansaço e verde de fome, além de já ter tirado muita foto no outro museu. Outra coisa que já tava me irritando era aquele monte de gente. Pra todo lado que vc olhava tinha um chinês que estacionava do lado de uma obra e vc não conseguia tirar foto. Nas fotos do Louvre, nem dava pra esperar o povo sair da frente, tinha que tirar a foto com cabeças, pessoas mesmo, senão vc não tirava.

E cadê a vaca da Mona Lisa? A essas alturas, com o mau humor causado por todos os motivos acima citados, passei a chamá-la carinhosamente de vaca. Andei muito lá dentro, vi inúmeros quadros, alguns legais, algumas fotos, até que vi um aglomerado de gente. "Oba, é a vaca!!!", não, não era, mas era algo que valia a pena: a Madona das Rochas, do da Vinci. Andei mais e mais e nada. Sentei um pouco pra descansar e adivinhem: cochilei. Fiquei uns cinco minutos dormindo e, pode parecer estranho, mas até que dá um pouco de ânimo.

Procura daqui, procura dali, voltei pra onde tinha saído. Comecei a seguir as plaquinhas da Mona Lisa (daí vcs me perguntam: "pq não fiz isso antes?" e eu respondo que tem uma hora que as plaquinhas acabam e vc não sabe mais pra onde ir), na verdade, acho que quem organiza o acervo é um fdp, pq eles devem fazer de propósito e escondem a vaquinha. Fui por um outro caminho e vi coisas novas, as jóias da coroa, até que vi uma sala que tinha uma multidão: sim, sim, era ela, a Gioconda! Tirei algumas fotos e só não fiquei mais decepcionado com o tamanho dela (sim, ela não é grande como a gente imagina) pq eu já tinha lido, fui atrás da Venus de Milo.


Essa senhora foi um pouco mais fácil de achar! Tirei só umas duas fotos, pq já não tava mais dando. Eu tinha que voltar pro hotel, eu tinha que descansar, eu tinha que fazer alguma coisa. Saí da ala e fui comer alguma coisa. Parei no correio antes, finalmente coloquei os cartões postais no correio, passei por algumas lojas de souvenirs do Louvre, nada de interessante e segui pra Starbucks. Peguei um sanduiche de presunto e queijo, pedi um pedaço de chocolate cake (eu queria um muffin de bluberry, mas tava em francês e preferi não arriscar) e um frapuccino Citron Hibiscus grande. Não sei se o caixa não entendeu o meu "grande" e parece que ele cobrou um tall (menor). A menina que entrega as boissons ficou toda perdida pq eu tinha pedido um Hibiscus grande e o caixa cobrou um tall. No final ela me deu um Citron de limão mesmo, pq era o único tall que tinha lá e eu nem discuti, afinal como eu ia falar em francês. Deixei pra lá!

Comi e recuperei um pouco das minhas energias. Fui pra ala das artes egípcias. Essa sim não tinha tanto segredo. Já na frente vc vê uma esfinge e vai seguindo pelas salas. Tirei bastante foto, mas nada da tumba de Tutankhamon ou do Escriba Sentado. Quer saber, desisti! Fui embora.


Passei no Caroussel du Louvre (um shopping junto ao Louvre) e entrei na Virgin Records. Então, acabei pecando: comprei um HD externo de 1 Tb. Comprei ainda algumas canetas, um estojo e um álbum de fotos. Saí, ainda cheguei a entrar na Sephora, mas saí logo pq eu tava muito cansado. Fui embora, cheguei no hotel, tomei um banho e dormi.

Detalhe, no metrô, comprei uma Coca numa daquelas maquininhas. A Coca tava quente e não é que ela subiu e deu mó banho nas minhas sacolas? O HD tudo bem, tá na caixa. As coisas do D'Orsay tudo bem, tão embaladas. Mas e o álbum. Nem vi qual foi o estrago.

É isso pessoal, por hoje é só. Tá aqui o link do restante das fotos.

Musée D'Orsay

Peguei o metrô na estação Kleber, com destino ao Musée D'Orsay. Eu já achando que tava entendendo tudo de metrô parisiense e entrei no trem.

Entrei, sentei e comecei a olhar na regüinha (eu sei que pela nova ortografia não existe mais trema, mas não consigo) de estações e vi um monte de nome de estação estranha. Peguei meu super mapa do metrô quando percebo que peguei o errado. Não é uma beleza? Mas como o metrô de Paris é uma teia de aranha então, vc sempre consegue ir pra qualquer lugar, independente de onde esteja. O que pode mudar é o número de correspondances que vc vai fazer. Como foi o meu caso, já que tive de fazer uma a mais.

Desci na estação Tuileries e finalmente dei uma olhada nos jardins da Tuileries. Cheio de estátuas, com um parque de diversões. Atravessei pela entrada dos jardins e quando olhei pro meu lado esquerdo que percebi onde estava: de frente pro Louvre e sua pirâmide controversa. Tirei umas fotinhos, mas meu destino era o Musée D'Orsay.

Cheguei lá, peguei uma filinha básica pra entrar. Passei por uma porta giratória que achei super moderna, era eletrônica e passava umas 10 pessoas de uma vez. Lá dentro peguei uma fila da bilheteria. Pedi uma entrada e a moça perguntou minha idade (em inglês), respondi twenty-nine, não sei se ela entendeu errado, mas ela me deu uma entrada com valor reduzido (semelhante à nossa meia entrada, mas nesse caso é mais barato pra menores de 26 anos).

Peguei o mapinha e entrei no museu. Meu objetivo principal: a ala impressionista. Subi ao quinto andar e comecei a tirar fotos, tirar fotos, tirar fotos. Inclusive, antes que alguém me julgue, deixa eu explicar como tirei as fotos: tirava foto do quadro inteiro; se tivesse algum detalhe interessante eu aumentava o zoom e tirava foto do detalhe; e, em seguida, tirava foto da plaquinha com o nome do autor e da obra. Eu falo de me julgar, pq muitos dos detalhes pode ser um pinto, uma teta, uma xoxota (sorry pelo vocabulário), mas eu não tirava por serem essas partes do corpo, tirava pq me chamava atenção.

Eu devo ter tirado mais de 400 fotos só dentro desse museu. Depois de ter tirado fotos de muitos Renoir, Monet, Van Gogh, Monet, Toulouse-Lautrecq, etc, desci e fui ver mais algumas alas. Fui tirar mais algumas fotos das estátuas lá embaixo, inclusive alguns Rodin, mas eu estava temeroso pela bateria, já que uma já tinha ido pro saco e ainda precisava tirar fotos no Louvre.

Saí do museu e tava uma chuvinha chata, mas dava pra encarar. Foi só eu sair da parte coberta que começou aquela chuva. Corri pra parte coberta e não deu nem 3 minutos a chuva parou. Atravessei novamente o Sena (a nado, rs... tou brincando, óbvio, dahnnn) e fui pro Louvre.

Eu ia subir as fotos todas juntas, mas o Picasa não deixa subir mais de 500 fotos num álbum, então dividi entre Musée d'Orsay e Louvre. Taqui o link das fotos do d'Orsay. Diquinha: se vc não gosta de quadros, impressionismo, arte em geral, neeeeem se abale a ver as fotos, pq é praticamente só isso.

Acordando (ou não...)

Hoje foi o dia mais difícil de levantar. Tá certo que eu fui dormir tarde, mas nos outros dias eu tb tinha ido dormir tarde. Mas, tomei coragem, levantei, fui tomar um banho e desci pra tomar café.

Minhas companheiras de café estavam por lá, conversamos por um tempo e agora eu tenho que fazer as reparações, pq ontem tinham me confundido: então, são duas Anas, a Ana Paula e a Ana Carolina e a Jô (Joceli). Desculpem, mas foram vcs que me confundiram.. hehehe

Tomei o café, ainda fiquei conversando um tempo com a Jô e depois vi que as duas outras companheiras de viagem tinham descido. Fui lá conversar com elas e mais uma vez tenho de fazer reparações: ainda não sei se elas são professoras ou não, mas agora já sei o nome delas, Celina e Priscila. Conversamos sobre o que fizemos, o que íamos fazer e a Celina me deu uma dica de uma loja de perfumes, que vou ver amanhã.

Subi, me arrumei e parti rumo aos museus D'Orsay e Louvre.

As fotos de ontem

Tá aí os links das fotos de ontem, que vieram com atraso por causa do cabo!

Trocadéro (à noite)

A minha intenção, ao ir pro Trocadéro (que não é o lugar onde vc troca fraldas no Hopi Hari), foi tirar fotos da torre à noite. Mais do que isso, era gravar um pouquinho dela brilhando numa hora fechada (23h, 00h, 01h, etc).

Cheguei lá por volta de 23h30, ainda tinha bastante gente por lá. fui tirando foto, tirando mais fotos. O que achei mais legal é que, além da torre ser linda toda iluminada, a lua estava bem do lado dela! Pena que não tenho uma super hiper mega objetiva na câmera pra poder tirar uma foto bem legal, mas mesmo assim fiz algumas tentativas.



Como ainda faltava algum tempinho pra meia-noite, sentei num murinho atrás do Palais de Chaillot e fiquei testando alguns dos recursos da minha câmera. Nessa brincadeira, saiu uma foto bem legal do facho de luz que circunda a torre à noite.



Tinha um grupo de pessoas, acredito que fanáticas pelo Michael Jackson, que começou a colocar um monte de músicas dele pra tocar. Quando tocaram "We are the world" então, foi um coro só!
À 0h em ponto, a torre começou a brilhar! O povo vai ao delírio! Ela fica totalmente brilhante, é uma coisa indescritível! Nem no vídeo dá pra ver direito! Só dura 5 minutinhos, mas são fantásticos!
É isso o que fiz ontem! Voltei pro hotel, fiquei até 4h30 na internet conversando com o pessoal e hoje acordei morto, mas isso é história pra outro post!

Arc du Triomphe

Depois de ter dormido no final da tarde (aliás, eu dormi com a televisão ligada e antes de pegar no sono tava passando alguma coisa falando do Sarkozy e não é que eu sonhei que era assessor dele? haihaiahiahiuhaiu), acordei disposto e fui andando até o Arco do Triunfo.

Tirei algumas fotos ainda de fora da Place Charles de Gaulle e fui pra passagem subterrânea na Avenue de la Grande Armée pra chegar do lado do arco. No próprio túnel tem a bilheteria pra quem quer subir até o topo e como pobre e brasileiro gosta de sofrer, lá fui eu subir os 284 degraus do arco. A subida foi bem mais leve do que o da Sacré-Couer. Acho que é pq os degraus eram mais baixo e regulares. Além de ter um "mezzanino" pra vc parar, tirar algumas fotos das esculturas, ver alguns detalhes do arco e gastar na lojinha.



Segui "viagem" e terminei de subir, detalhe na subida estava morrendo de calor por causa do esforço físico, mas quando cheguei lá em cima foi aquele choque térmico. Mas a vista valeu a pena! Vi direitinho o la Grande Arche de la Défense e só por causa dele eu consegui definir qual era a Avenue des Champs-Elysées.

Tirei muita foto lá em cima, desci, tirei muuuuuuuuuuuita foto lá embaixo. Inclusive, vcs vão ver que tem umas 500 (exageraaaaado) fotos da pira em homenagem ao soldado desconhecido. Nem liga, é pq eu tinha ligado a câmera naquele modo que tira um monte de fotos seguidas. Depois de ter tirado mutchitas fotos, atravessei o túnel pra ir pegar o metrô. Destino: Trocadéro.

PS: não reparem nessa última foto que eu tou, pq o flash bateu refletindo no chão.

Mais um pouco sobre o metrô

Eu acho incrível a variedade de pessoas, estações, linhas e tipos de trem que tem por aqui.

Dentro da estação até acho normal ter os caras tocando algum instrumento pra ver se ganham algum trocado e tal, mas dentro do vagão é novo pra mim.

Já encontrei umas 3 vezes com dois caras que tocam, um clarinete e o outro sax, num ritmo tão empolgante que até dei uma moeda. Nem sei quanto dei, enfiei a mão na bolsa, a moeda que veio eu coloquei no copinho. Achei muito legal. Hj vi um outro cara tocando acordeon. Legal tb.

Uma coisa que vc vê muito nessa cidade é mulher com burca. Pra tudo quanto é lado tem uma delas!

E vc vê gente vestida muito bem, gente mulambenta, mulheres de burca, gente de havaianas no pé (havaianas mesmo, com bandeirinha do Brasil e tudo. Aliás, eu vi ontem lá na Lafayette, um par custa 20 euros! Um roubo! hehehe). Mas o mais estranho pra mim foi ter visto pessoas entrar com cachorro dentro do metrô. E não é cachorro pequeno não, ontem vi um cara com um grandinho até.

E metrô cheio? O pior não é pegar o metrô cheio, mesmo pq nem se compara à hora do rush de São Paulo, mas o cheiro agradável que os franceses exalam. Não, não é uma lenda, muitos deles fedem sim! Mas esses dias eu tenho andado tanto, mas tanto, que eles tb não devem ter sentido um cheio muito agradável exalando do meu corpo.. hehehe

Galleries Lafayette

Gente, eu tou tão, mas tão cansado que se eu escrever muita besteira, nem liguem!

Saindo da Opera Garnier, fui em direção às Galeries. Como eu falei (eu acho que eu falei) anteriormente, é composta por 3 galerias diferentes: Maison (coisas pra casa), Homme (voltada para o sexo masculino) e outra, nem reparei se tem nome, mas se tiver deve ser Femme (risos, ou seja, voltada para o sexo feminino e pra crianças), que é a principal, com a famosa cúpula e tals.

Entrei primeiro na Maison. Andei por 3 dos 4 andares, pq o outro é de móveis. Tá muito boa achando que eu vou levar uma mesa pra casa.. risos.. Comprei algumas coisinhas (as que eu achei que dava pra comprar e carregar), mas não achei um açucareiro que eu tinha prometido pra minha mãe. Todos os que eu vi (que não passava de uma meia dúzia) eram de louça e minha mãe disse que não queria um quebrável. Sinto muito!

Saí de lá e fui para a Homme. Andei nos 4 andares e sabe o que é não achar nada de roupa interessante pra mim e pro meu bolso? Tudo que eu gostava custava uns 600 euros. Fazer o que? Fora que tudo roupa pra magro. Não tou podendo. No primeiro andar tem a Lafayette Gourmet, que é um supermercado mas que tem um monte de quiosques com vários tipos de comidas diferentes, desde comida árabe até caviar e foies gras (irccc). Enfim, resolvi ir pra outra galeria e voltar depois pra já comprar minha jantinha (mesmo que eu pague um pouco mais caro) e mais algumas coisinhas fúteis.




Entrando na galeria principal, já fui direto ao que me interessava: o quarto andar, que tem a parte de papelaria e o McDonald's. Pra quem não sabe, adoro canetas e coisas de papeterie, além de querer comprar um álbum de fotos legal e estar devendo uma agenda pra Dani. Mas não achei nada de legal =( apenas um cd da Cyndi Lauper, que é tipo uma coletânea. E lá vamos nós enfrentar a fila do McDonald's. Não, ela não estava grande, mas achar um lugar pra sentar naquele cafofo foi difícil. É incrível como tem chinês pra tudo quanto é lado. E como eles são mal educados (Su Li Li que me perdoe, vc é educada!!!)!



Pedi um Royal Cheese Bacon, que nada mais é do que um quarteirão com queijo, que vem duas fatias de bacon dentro. E a Coca e a batata. Comi, zanzei mais um pouquinho e desci pra ir embora. Ainda dei uma volta lá embaixo pra ver se achava um creme legal pra minha mãe, acabei parando no stand da Clinique, mas logo fui embora. Ah, antes de sair de lá, comprei chocolate da Godiva (o gordo guloso, hehehe).

Fui lá pra Homme de novo, pra ir ao supermercado. Comprei, comprei, comprei e comprei mais algumas coisinhas. Pra minha janta comprei um iogurte de cereja (parece que tudo aqui é salgado, até o iogurte), cerejas, um salgadinho de queijo (tipo Cheetos, mas era um fabricado na Alemanha), Coca e um mousse de chocolate (salgado tb).

Tomei coragem e fui embora enfrentar o metrô. Cheguei aqui no hotel, enchi a banheira (que já virou sagrado) pra relaxar, tomei um banho e dormi umas duas horas. Acordei até que desposto e fui bater pernas. Destino: L'Arc du Triomphe.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Opera Garnier (de novo...)

Então, meu destino hoje era pra ser logo cedo as Galeries Laffayete. Mas pra chegar lá, na estação que fica bem em frente, eu teria que fazer 3 baldiações. Então resolvi descer na estação Opera.

Foi quando eu vi que ela estava aberta. Bom, eu já tava lá mesmo né, resolvi entrar!

Logo na entrada fui premiado: um monsieur pombo cagou em cima de mim! Eu mereço? Pelo jeito sim! Mas...

Entrei e fiquei estupefato com a beleza da arquitetura daquele lugar. As escadarias, o teto, as colunas. Quase tudo feito em mármore e granito. Um luxo só. Tirei mais de 100 fotos lá dentro. Dava uma vontade de descer escorregando pelo corrimão, uma loucura!!!

Vi duas tiazinhas lá dentro e percebi que estavam falando em português, e com uma dificuldade de tirar fotos, que tava saindo tudo escuro. Fui lá dar uma ajuda pra elas e uma delas me perguntou se eu sou do Rio. Pow, eu tenho sotaque carioca??? Já é a segunda pessoa que me pergunta isso!!

Depois saí de lá e fui em direção às Galeries Laffayete...

PS: não vou mais postar hoje, pq tou com preguiça. Amanhã conto o meu resto do dia hj e de amanhã tb! E não tem fotinhas de hoje, pq o cabo ainda está com as meninas!

No café da manhã

Acordei um pouquinho mais tarde e desci pra tomar café. Encontrei as 3 meninas super simpáticas que eu conheci no primeiro café da manhã.

Sentei com elas e ficamos conversando, acabamos dando muita risada! A guia Lúcia apareceu, veio falar com a gente e começou a perguntar como estávamos, o que tínhamos feito, etc.

O que mais rimos, na verdade, foi um fato bem brasileiro, elas estavam enchendo a bolsa de geléias, queijos e o que dava pra levar, pra comer a noite. Quer saber, eu acho muito certo! É tudo muito caro aqui.

Uma delas achou um "pentelho" (risos) no pires e rimos mais ainda. Só sei que descobrimos que não podia ser do garçon, pq ele era loirinho. Chegamos à conclusão de que era da garçonete negona... haiuhaihaihiahiuhaiuhiuhaia.. enfim...

Eu emprestei o cabo da câmera pra elas, então hoje vcs vão ficar sem fotos. Espero encontrar com elas amanhã. Elas me disseram que estão indo pra Disney e me convidaram pra ir junto. Mas eu não vou, não! Ainda tem muita coisa pra fazer!

Uma hora que eu estava me arrumando pra sair, alguém bateu na porta. Pensei que fosse alguém querendo limpar o quarto, quando fui ver eram elas, me oferecendo uma entrada pro Louvre, já que elas foram e só carimbaram dois dos ingressos, ficando um intacto! Valeu, meninas!

PS: eu tou colocando meninas, meninas, pq eu só lembro o nome de duas delas, que eu sei que são Ana's, ainda assim eu sei quem é uma Ana, a outra eu não tenho certeza.. rss.. sorrryyyyyyyyyyy!

postagem rápida

olá pessoal, tou escrevendo do meu celular, dentro do McDonald's da Galerie Laffayete. À noite conto tudo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

As fotos do dia 06/07/09

E aqui tá o link das fotos de hoje!

Até amanhã, pessoal, afinal já são 4h da manhã!

Opera Garnier / Galerie Laffayete

Saí da Madeleine, pra procurar a Opera. No caminho, vi umas lojas que eu tinha pesquisado antes de vir pra cá. Entre elas, a Madelios que é uma loja de roupas masculinas. Tem diversas grifes. O que era barato não me apetecia, o que era bonito era caro. Ou seja, não comprei nada, nem uma cueca. Embaixo da loja, tinha uma Decathlon. Como eu gostei da loja que eu conheci em São Paulo, entrei pra ver se tinha algo interessante. Pois é, não vi nenhuma novidade. Quase tudo tem em Sampa.

E lá vamos nós procurar a bendita Opera. Cadê? nada... entrei na rue St-Honoré, onde tem várias lojas chiques e andei mais, quando vi estava na Place Vendôme. Uma praça super simpática, com vários casarões iguais em volta. No número 12, o compositor Frederic Chopin morou. Hoje os casarões viraram lojas de grife, como Bvlgari e Rolex.

Procurando, andei mais e mais pra achar a bendita, e depois de uns 20 minutos encontrei. Minha intenção era conhecer a Opera por dentro. Adivinha? Não estava aberta. Eu tou com muita sorte mesmo.. (risos).. tirei algumas fotos e lembrei que a Galerie Laffayete fica atrás da Opera. Sentei numa escadaria do lado da Opera pra descansar e decidir se eu tinha condições físicas de ir até lá. Pensei: "bom, já que estou aqui, que que custa?". Entrei e tava meio cheio. É muito grande lá dentro, com vários quiosques, principalmente de cosméticos no térreo. Eu estava com muuuuuita vontade de ir ao banheiro. Mas quem disse que eu achei?




Como eu estava cansado, resolvi ir embora. Amanhã vai ser dia de compras, então eu volto à galeria. Saí procurando o metrô, mas saí por outra porta e dei a volta no quarteirão procurando o metrô. Parei num mercadinho/lanchonete, comprei umas saladas (mista e macarrão com tomate seca e mussarela), macarons e uma coca. Peguei o metrô e vim pro hotel.

Eu estava tão cansado, mas tão cansado, que enchi a banheira e me estiquei. Acabei dormindo. Acordei uma meia hora depois, tomei um banho direito e fui deitar um pouco. Dormi por umas duas horas e conectei pra contar as novidades pra todos.

Bom gente, é isso!

Madeleine

Desci na estação Madeleine, para ver a Eglise de la Madeleine, que é quase uma cópia da Assembléia Nacional. Aliás, os prédios ficam um frente ao outro, num efeito de espelhamento.



Do lado de fora, existem várias obras de arte, como uma escultura de Jesus feita com gravetos. Subi os degraus da igreja, pensei em entrar, mas vi tudo fechado. Sentei na escadaria pra descansar, quando começou uma chuva leve. Como eu vi pessoas entrando, fui atrás e vi que era só abrir a porta.

Lá dentro tinha muita estátua de santos, muito bonitas, e mais obras de arte. Tirei bastante foto e saí pra procurar a Opera Garnier. Tinha parado de chover, pelo menos isso. Ainda parei um pouco na escadaria, pq vcs não estão entendendo, meus pés estão doendo muito! E segui meu rumo (ou falta de rumo).

Moulin Rouge

Desci toda a pracinha da Sacré-Couer e comecei a vagar por Montmartre à procura do Moulin Rouge.

Foi um parto pra achar. Zanzei e zanzei por todo o bairro e nada do bendito cabaré. Me vi de frente pro cemitério de Montmartre, mas nem tive forças pra entrar. E isso era só o começo da tarde. Achei um mapinha da prefeitura, que me ajudou muito, e finalmente encontrei o caminho pro Moulin, apesar de não estar indicado no mapa.



Cheguei a uma avenida, que era onde fica o cabaré e entrei nela. Lá na frente, avistei um negócio vermelho, torcendo pra que fosse ele. E era! Olha, é legalzinho, bonitinho, mas nada de espetacular. Sei lá, esperava mais. À noite, deve ser mais bonito, mas nem vou me abalar até lá só pra tirar foto dele. Tirei meia dúzia de fotos, inclusive uma especial pro Fernando e entrei no metrô, estação Blanche, fui até Pigalle pra fazer o correpondance pra Madeleine.

mais de Montmartre... o almoço

Depois de ter saído da Sacré-Couer, fui dar uma volta pelo lado de trás da igreja.

Um monte de lojinhas, restaurantes, barraquinhas com quadros e artes, artistas te chamando na rua para desenharem seu retrato. Entrei numa lojinha de souvenirs. Em todas as lojinhas, os souvenirs são praticamente iguais, mas achei essa lojinha, em especial, baratinha. Comprei algumas coisinhas (79,50 euros mais pobre) e fui procurar algum lugar pra comer.


Parei num restaurantezinho, que tem um monte de mesinhas na calçada e pedi pelo menu de 11 euros. A garçonete era super simpática, perguntou qual seria o prato principal, poulet ou steak, escolhi o steak. Daí ela me perguntou o que eu queria beber. Quem disse que eu entendi? PARDON?! Ela fez sinal de bebida e eu pedi uma Coca. A comida era boa, a batata sequinha, só a carne que não tinha tempero nenhum. Ainda bem que tinha sal e pimenta, afinal gosto de carne sem nada, não dá!


Depois de ter comido, a garçonete veio tirar os pratos, perguntou o que eu ia querer de sobremesa: Crème Caramel ou Glace. Eu sabia que já tinha lido sobre crème caramel em algum lugar, mas quem disse que eu lembrava o que era, mas eu arrisquei mesmo assim. Enfim, não passava de um pudim de leite com cobertura de caramelo. Terminei de comer, a simpática veio me perguntar se eu queria um café, agradeci, pedi l'addition. 14,80 euros. Dei mais um euro de pourboire (gorjeta) pra ela.
E saí à procura do Moulin Rouge.

Basilique du Sacré-Couer

Sempre via fotos da igreja, mas chegando perto vc tem noção da dimensão e beleza que ela tem!

A Sacré-Couer fica em cima de um monte, o Montmartre (dahnn), bem lá no alto! Desculpem a ignorância, mas ela me lembra o Taj Mahal. Tirei inúmeras fotos, tirei até uma especial pra Mara e fui dar uma volta. Tirei fotos da vista, que é linda, e dá pra ver quase a cidade inteira.


Nas escadarias tinha um senhor tocando uma harpa que tinha um som maravilhoso. Até gravei um videozinho que eu só vou subir pro youtube quando estiver no Brasil, pq ontem me travou tudo aqui.

Entrei na igreja, é muito bonito lá dentro. Até mais bonito do que o interior da Notre Dame, só que não pode tirar fotos. Eu pensei em sentar e disfarçar pra tirar umas fotos, mas tinha um segurança lá que quase tirou a câmera de um senhor que estava fotografando. Fora que esse mesmo segurança, fazia "shhhhhhh..." pedindo silêncio o tempo todo, mas tava todo mundo quieto.

Saí da basílica e fui em direção a uma placa que indicava "Dôme / Crypte". Pensei: "oba, vou ver a cidade de um ponto mais alto ainda". Comprei o bilhetinho, tomei coragem e fui. Fui contando: 'um, dois, três... cento e quinze, cento e dezesseis, cento e dezessete... duzentos e trinta e quatro, duzentos e trinta e cinco... ai caralho, isso não acaba??".. sei que ao final foram 312 degraus, pelo menos 7 paradas no meio pra respirar, dois pés e joelhos gongados, mas em compensação uma vista suuuuuper tudo!!!

Pra baixo todo santo ajuda! Ou não, aquela escadaria de pedra toda gasta era escorregadia. Tinha que fazer um esforço descomunal pra não sair rolando escada abaixo. Mais algumas bolhas nos pés pra minha coleção e cheguei ao fim.

Cheguei à tal cripta, que tinha várias estátuas, capelinhas dedicadas a vários santos, salas de tesouro. Mais e mais fotos e finalmente saí da igreja!

Montmartre

Chegando à estação de Pigalle, saí numa rua super movimentada. Olhei pra frente, cheia de sex shops. Sinceramente, fiquei meio com medo de sacar minha câmera e segui meio sem rumo, pq estava meio perdido.

Entrei numa ruazinha pq eu vi uma placa indicando um Bureau de Poste (correio), mas quem disse que eu consegui achar o bendito? Saí numa pracinha, onde tinha alguns cidadãos sentados conversando. Aparentemente não tinha nada por lá, até eu avistar uma igrejinha. Tirei meia dúzia de fotos, pq não era nada de espetacular e segui sem rumo.

Andei na direção oposta ao qual eu tinha chegado à praça e vi uma outra placa: "Funiculaire". Ah sim, esse eu já li a respeito. É o trenzinho funicular que leva vc até a Sacré-Couer. Achei super moderno, bem diferente do funicular de Santos (que eu acho maravilhoso tb).

Fiquei meio que olhando pra "estação", pra tentar entender como funcionava. Tinha uma bilheteria do lado das catracas, mas eu percebi que era a mesma catraca que tinha no metrô. Arrisquei e coloquei um passe de metrô mesmo. E não é que funcionou?

Achei legal que é controlado eletronicamente, ou seja, não pode ir mais pessoas do que o permitido. Ao passar a catraca um contador eletrônico vai diminuindo, mostrando a quantidade de pessoas que ainda cabem. Futuro! Subi o funicular e cheguei a um dos lugares mais lindos da face da Terra: a Sacré-Couer!

Andando de metrô

Hoje, fui pela primeira vez andar de metrô.

Fui em direção à estação Victor Hugo, pra pegar a linha 2, com destino a Nation, pois iria descer na estação Pigalle pra chegar em Montmartre. Comprei o carnet (10 bilhetes) e fui pra catraca. Primeiro problema! As catracas são bem parecidas com as de Sampa, com uma graaaande diferença: tem uma barreira na sua frente. Coloquei o passe, peguei de volta e esperei a barreira abrir. Opa! Não abriu! Coloquei de novo o passe e deu rejeitado, até que eu vi uma mulher passando do lado e empurrando a barreira! Aaaaaaaaaaaaah tááááááááááááá! Pq ninguém me avisou antes? (risos)

Fui pra plataforma, mas antes de chegar ouço alguém gritando alguma coisa lá embaixo! Pensei: "será que tem algum revoltado/terrorista querendo atacar alguém ou o metrô?". Uma senhora meio que parou tb pra ouvir mas seguiu o caminho, fui atrás dela. Quando cheguei à plataforma, era um funcionário do metrô dizendo que não ia haver metrô naquela linha, mas neeeem entendi o pq! E ele tava apontando em uma direção e eu jurando que ele tava indicando uma solução. E estava, a saída pra vc pegar um ônibus! Droga! Lá se vai um bilhete de metrô!

Segui pela Avenue Victor Hugo até o Arc du Triomphe, pra pegar outra estação: a Charles de Gaulle-Etóile. Eu ia tirar algumas fotos do arco, sentei numa pracinha, mas um cara sentou num outro banco atrás de mim. Parecia um tipo meio árabe-indiano, sei lá. Fiquei com medo e fui logo pro metrô!


Peguei o metrô em direção a estação Concorde, pra depois fazer uma correspondance (baldiação) para a Pigalle. Depois da correspondance, quando chegou na estação Pigalle, quase que eu não desço. O trem tinha uma maçaneta pra vc acionar, senão a porta não abre! Suuuuuper estranho! Se uma tiazinha não tivesse acionado, ia ficar por lá mesmo com cara de pamonha!


Enfim, desci na estação e estava no bairro mais alto de Paris: Montmartre!

domingo, 5 de julho de 2009

Juro que é a última de hoje.. ehehhe

Depois do combo Luxembourg, na rua avistei um telefônico público. Aliás, nem falei o que eu passei na Tabac com a tiazinha que eu fui comprar o télecart.

Entrei, cumprimentei a senhora, pedi por 'un télecart sil vous plait' e ela me fez outra pergunta. NÃO ENTENDI NADA! E ficou muda, olhando pro nada, como se não tivesse ninguém na minha frente. Fiz sinal de telefone pra ela e ela com cara de 'isso eu já entendi', me pergunta "purrr cabin?", aaaaaaaah tááááááá. Agora sim entendi, respondi com meu 'oui', paguei e saí. Tiazinha sem graça, pow.

Liguei pra papa e maman, ainda sobrou alguns créditos e liguei pro Marcelo. Mas neeeem me toquei do fuso. Só eram 10h no Brésil e o Marcelo não está acordado (geralmente) a essa hora. Bom, não durou mais do que dois minutinhos.

Andei, andei e andei e vi uma placa "St Sulpice", fui pra lá. Cheguei lá, uma grande decepção: a igreja tá em reforma. Metade dela tá coberta por redes e tem até uma grua lá. Fazer o que?


Tirei umas fotos da torre que não estava coberta e vi a fonte que fica em frente: toda coberta do que? Barracas, pq tava tendo uma feira de artes na praça. Olha me chamem de ignorante, mas não gostei de nada do que vi nessa feirinha. Bom, tirei as fotos das quatro estátuas da fonte, meio que empurra daqui, encaixa ali e tirei.

Andei mais. Cheguei no Boulevard Saint-Germain-des-prés. Avistei uma igreja! Ahhhh, então aquela igreja não era a tal St-Germain. Enfim, tinha uma bandinha tocando na rua com alguns transeuntes dançando. Achei super legal um pai dançando com seus dois filhos e um mendigo dançando com uma senhora. Entrei na igreja e ela era super escura. Nem ousei tirar fotos, pq não vi nenhum turista com máquina na mão. Andei até o fundo, voltei, quando vi uns dois ou três com câmera na mão. Saquei a minha e tirei uma ou duas fotos só. Não achei muita graça a não ser no órgão cheio de tubos.

Caminho da roça. Não estava mais aguentando andar. Meus pés começavam a pedir arrego, queria voltar pro hotel. Mas pra onde ir? Olhei o mapa que tinha numa estação de metrô e vi que não compensava pegá-lo que ia ter de fazer umas duas baldiações. Mas me achei no mapa e vi que o Sena estava pertinho. Fui até lá e voltei, e andei, e andei e andei.

Finalmente achei um lugar fácil pra comprar água: uma barraca em frente à entrada do Musée D'Orsay. Já comprei duas garrafas logo. Detalhe, eu tava sem tomar nada, desde a hora do almoço, quando tomei uma garrafa de Coca. Tomei uma em praticamente um único gole. A outra demorou um pouco mais, mas foi rapidinho tb.

Segui meu caminho. Ainda fiquei sentado um pouco em frente ao Les Invalides, pra descansar. Andei mais e mais quando vi um prédio super legal. Era o Musée du Quai Branly. Nem estava na minha programação, mas se der um tempinho vou passar lá. Gostei de verdade do prédio e dos muros repletos de plantas.

Logo cheguei embaixo da dama de ferro, tirei mais fotos dela, afinal a torre não é sempre que a gente vai ver. Atravessei a pont da Tour Eiffel e fui em direção ao Trocadéro. Que susto! Um mooonte de gente tomando banho nos chafarizes. Pra eles pode ser até normal, mas achei uma coisa meio Brasil, meio praça da Sé. Enfim, subi aquela ladeirinha chata, com meus pés já com umas 3 bolhas e fui em direção à Avenue Kleber.

Entrei na rue Copernic (rua do hotel) e parei no mercadinho que tem na esquina. Mercadinho mesmo. Não achei que fosse tão pequeno. Comprei meu jantar: um Doritos sweet barbecue, uma lata de Coca zero, uns rolinhos de biju com recheio de morango e uma garrafa de água. Uma água muito salgada, diga-se de passagem. Cheguei no hotel, tirei a roupa, fiz um escalda-pés e cá estou eu.

Bom gente, já são 2h14 da manhã, preciso dormir, pq amanhã o dia vai ser longo. Vou lá pro meu banho e cama! A bientot!

Jardins e Palais de Luxembourg

Saí de lá novamente sem direção definida. Até sentei pra dar uma olhada no mapa, mas ele não ajuda muito. Tirei umas fotos de um outro edifício que eu acho que faz parte da Sorbonne, mas não tenho muita certeza.

Fui seguindo o fluxo dos carros, quando eu vejo um parque enorme, todo cercado. De fora até lembrou um pouco nosso Ibirapuera, mas quando cheguei perto que vi onde estava entrando: os Jardins de Luxembourg.

Pelo lado que eu entrei, parecia um parque mesmo: árvores, banquinhos, muitas cadeiras por todos os lugares e tinha até uma bandinha tocando músicas animadas pro pessoal. Assisti um pouquinho e segui meu rumo. Andei por mais tempo no parque, quando avistei o verdadeiro jardim que costumamos ver nas fotos, com o Palais ao fundo. No laguinho, algumas crianças brincando com barcos de brinquedo se divertem. Tem até alguns patinhos bonitinhos (risos).

Nova sessão de fotos, aliás tirei fotos pelo parque inteiro, já que ele é lotado de esculturas. Até deixei de tirar um monte delas. Parei um pouco pra ver pai e filho jogando tênis e depois andei mais um pouco e vi um playground super legal, com uns brinquedos louquinhos. No meu tempo de criança, meus pais nunca me levaram pra brincar no Jardin du Luxembourg (o que surta, rs).

Mais uma vez, saí pelo outro lado, sem rumo definido. Aliás, até tinha um: queria subir na Torre de Montparnasse, mas quem disse que eu achei a bendita?

Le Pantheon!

Como disse no último post, avistei aquela construção enorme e fui lá tirar fotos! Resolvi entrar, quando eu percebi que era pago. Fui pra minha primeira visita paga (sem contar o Bateaux Parisiens e a missa na Notre Dame, rs). Custa 8 euros. Achei um pouco carinho, mas até que foi surpreendente.

A igreja (ou seja lá o que for aquilo) é super alta. Acho que até mais alta do que a Notre Dame. Um espaço enorme, bastante mal aproveitado diga-se de passagem, mas que tem muitas pinturas nas paredes, bastante esculturas e um pêndulo de Foucault, bastante curioso.
Tirei mais algumas fotos quando vi uma portinha aberta. Curioso fui lá ver e tinha uma placa escrito: Crypte / Cript. Então tá, né, vamos ver! Desci as escadas já meio assustado (risos), quando cheguei lá embaixo um vento gelado me fez estremecer. Não tinha ligado o nome Cripta a túmulos e etc. Depois que tinha tirado algumas fotos que vi do que se tratava. Fui mais pro fundo e o teto começou a baixar. O que, lá em cima era super alto, aqui embaixo só tinha um metro e pouco pra cima de mim.
Entrei numa porta que dava pra uma "pracinha" redonda, que tinha outros lugares pra visitar nas outras 3 direções (uma delas foi a minha origem). Me senti num labirinto. Quem assistiu "O nome da rosa" deve se lembrar daquela biblioteca maluca, que no final pega fogo. Me senti perdidinho daquele jeito, ainda mais cheio de tumbas pra visitar.
Mas achei até diferente, ver túmulos de pessoas famosas, como Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Emile Zola, Louis Braille, entre outros.
Mas uma das coisas que mais me emocionou, de verdade, foi o banheiro! Não que eu estivesse super apertado, afinal não bebi água durante o dia. Mas foi aliviante!

Depois de lá...

Saí meio sem direção. Tirei mais umas fotos da catedral e resolvi atravessar o Sena, via rive gauche (margem direita). Entrei por uma rua meio movimentada e fui andando, meio sem rumo. Aliás, foi o melhor que eu fiz, pq achei coisas fantásticas, que eu nem tinha planejado.

Logo passei por uma igreja e tirei algumas fotos dela. Só não me perguntem que igreja é essa. Achei que fosse uma, mas não era, como descobri mais tarde.

Subi mais um pouco e tirei umas duas fotos na Square Paul Langevin e segui meu rumo. Tirei fotos da Ecole Polytechnique e subi mais! Quando avistei a igreja Saint-Etienne du Mont. Do monte mesmo, oh subidinha chata.


Tirei algumas fotos dela e olhei pro lado quando avistei aquele negócio enorme, com várias colunas e uma cúpula gigante: Le Pantheon!

FOTOS!!! 05/07/09

Antes que eu me esqueça, aqui vai o link das fotos desse dia.

Notre Dame e Ile de la Cité

Não sei se eu já falei, mas fiquei encantado com a Nossa Senhora, a magnífica catedral de Notre Dame. À noite, quando está iluminada fica melhor ainda!!

Mas voltando ao meu dia, antes de entrar na igreja, tirei algumas fotos e tomei água num bebedouro que fica numa esquina. Foi praticamente a única vez que eu me hidratei no dia.

Entrei, assisti à missa, que já havia começado. Não entendi muita coisa por dois motivos: 1. eu não sigo nenhuma religião e fui pouco a igrejas católicas; 2. o padre estava falando em adivinha que idioma??? Francês, óbvio.


Eu sei que foi um tal de levanta, senta, levanta de novo, canta, senta, levanta e canta mais, o padre começa a cantar como se fosse um canto gregoriano (em latim) o povo responde cantando, e eu lá de pé, minhas costas já doendo. Mas, brincadeiras à parte, é muito emocionante! Principalmente quando o órgão começa a tocar e a parte do canto gregoriano tb. Fiquei todo arrepiado.

No meio da missa, o padre pede pra cumprimentarmos quem está do lado. Não tinha ninguém ao meu lado. Tinha um casal de idosos na minha frente, que se cumprimentaram e depois viraram pra trás pra me cumprimentarem. Achei super legal! Daí me inspirei e virei pra trás tb e cumprimentei quem estava atrás de mim. O Marcelo até me falou que pra quem não gosta de sociabilizar aí no Brasil, eu tou muito saidinho! Ah, mas vamos combinar: se eu não fizer a social aqui, posso até morrer de fome.

Depois fui andar pela igreja e tirei inúmeras fotos! Muitas mesmo! Eu queria até comprar uma moedinha/medalhinha na maquininha lá da igreja, mas eu só tinha notas. E por falar em notas, quando passou a cestinha, vi que todo mundo tava dando, então não podia deixar de contribuir tb. Resultado: saí da igreja 5 euros mais pobre. Mas a missa valeu o preço.

Quando saí da igreja, fui dar uma volta no quarteirão pra ver as lojinhas. Entrei em algumas, comprei postais, uma réplica da torre Eiffel (bem vagabunda, diga-se de passagem) e dois marcadores de livros. Adorei o que aconteceu a seguir: finalmente, segurava em minhas mãos as primeiras moedinhas de euro. (risos)

Daí era hora do almoço. Em frente aos restaurantes tinha um monte de balcõezinhos de sanduíche! Arrasei com um de frango com queijo. Melhor, vou colocar uma foto pra vcs verem:


Fiquei na Place Jean XXIII, atrás da igreja, pra apreciar meu sanduíche e de lá, "bora bater perna".

Primeiro dia em Paris

Logo depois do meu café da manhã, subi pro quarto pra pegar minhas coisas e saí.

Andei até a Avenue Kleber e de lá segui em direção ao Trocadéro, que fica atrás da Tour Eiffel. Aliás, é um ótimo, senão o melhor lugar pra se tirar fotos da torre, apesar de que tem um palco armado bem na frente, provavelmente por causa das comemorações do 14 juillet (queda da bastilha, feriado nacional na França).


Desci em direção à torre, tirei mais algumas fotos, mas meu destino era outro: a catedral de Notre Dame, afinal era dimanche, e domingo é dia de missa. Andei, andei, andei e andei mais um pouco. Parei inúmeras vezes pra tirar fotos. Das pontes, especialmente a Alexadre III, que é linda! Tirei fotos da torre de várias perspectivas diferentes. Tirei fotos do Sena e seus barcos passeando. Tirei de fotos de construções... enfim, de quase tudo... heheheh

Depois de ter passado em frente ao Musée D'Orsay, olhei pro relógio e vi que estava atrasado. Guardei a câmera e fui pra igreja. Chegando lá, tirei mais fotos e quando deu 10h30, entrei. Me avisaram que era esse o horário da missa, mas pelo jeito ela começou mais cedo, pq tava todo mundo lá e o padre parecia estar já no meio.... mas Notre Dame é tema pra um novo post.

Café da manhã no hotel

Eu com meu francês, muito muito macarrônico, meio que sofri no café da manhã!

Desci pra tomar café, às 7h45, encontrei com umas meninas que vieram junto no ônibus da CVC. Elas até me perguntaram se eu iria junto pra Versailles, mas falar a verdade, acho que nem vou pra lá. Enfim...

Peguei um croisant, um pão que parecia pão italiano (duuuuro), uma geléia de frutas vermelhas (potinho bonitinho de vidro, individual), um suco de laranja e salada de frutas.

O garçom do hotel veio me oferecer alguma bebida quente e eu pedi um café. Perguntou se 'au lait' e eu disse que sim. Até aí tudo lindo, até ele me perguntar o número do meu quarto. Quem disse que eu entendi alguma coisa? Daí ele perguntou no inglês enrolado dele e entendi o que ele queria dizer. E pra falar 33?? Deu branco total, fiz com os dedos e ele não entendeu. Daí eu lembrei, ele entendeu, mas mesmo assim não confiou em mim, foi pegar uma caneta pra eu escrever.

Depois disso, terminei meu café da manhã e tudo correu bem!!!

Passeio noturno (?)

Pra quem não está acostumado, é muito estranha essa noite parisiense. Ontem, anoiteceu era mais de 22h!!! Mas enfim...

Depois de tomar banho e comer uma barrinha de cereal (que foi praticamente meu almoço, afinal não comi mais nada depois do café da manhã no avião), desci pro saguão do hotel para encontrar com as meninas (no grupo que veio pro Victor Hugo, só tem mulher) e com a guia Lúcia. Fui apresentado ao guia Marques, um senhor português super simpático, que se não me engano é marido da Lúcia.

Ele nos levou de van até o lugar de onde partem os Bateaux Parisiens, uns barquinhos super simpáticos que passeiam pelo rio Sena. Não dá nem um pouco de medo e nem balança, ou seja, quem um dia vier pra Paris, pode ir sem medo que não vai passar mal.

É incrível como uma cidade grande como Paris, possui um rio navegável, "limpo", pescável (palavrinha nova) e atraia tanta gente. Muitas pessoas ficam à margem do rio batendo papo, bebendo, rindo. E olha que essa cidade está cheia, viu? Nesse passeio vi mais chineses e indianos do que franceses.

Eu fiquei sentado junto com as professoras, que eu, burro, não perguntei os nomes e tirei muuuuita foto. As pontes, as construções, o Musée D'Orsay... enfim, tudo. A maioria das fotos eu nem sei de onde são, ou pelo menos não sabia. As fotos estão meio bagunçadas, mas dá pra ter uma ideia.

T'aqui o link das fotos de ontem.

Só pra constar, ontem, quando voltei pro hotel só comi uns cookies integrais, mais nada.

Ainda no hotel...

Deixa eu contar um pouquinho do hotel.

Ele fica numa rua super tranquila, num bairro chique. O nome da rua é Copernic, começa na Avenue Kleber e termina na Place Victor Hugo. Estou no 16eme arrondisement, chamado Passy. Segundo a guia é uma área nobre. Aqui é bem pertinho do Arc du Triomphe e da Tour Eiffel.

O pessoal do hotel é super simpático. Aliás, fiz amizade com algumas moças que vieram do Brasil. Algumas estão participando de um congresso de medicina que está tendo na cidade. Conheci duas professoras (desculpem se eu estiver errado) muito legais tb.

O quarto é pequeno, mas o suficiente pra mim. Tem uma cama de solteiro razoavelmente grande, um criado-mudo, um armário embutido, uma mesinha com coisinhas pra vc fazer café (de grátis) que é onde está o meu notebook, um armário/frigobar, com uma televisão lcd em cima. Dentro do armário tem um cofre.

O banheiro é até que espaçoso. Só uma coisa que eu achei meio ruim no banheiro, é que não tem chuveiro, é banheira. tem aquela ducha que vc dirige, mas espirra pra tudo quanto é lado. Aliás, não tem box, tem um vidro que cobre 1/3 da banheira. Super limpinho. Achei o futuro o papel higiênico: não tem aquele rolinho de papelão no meio.

Depois eu tiro foto de tudo e mostro pra vcs.

sábado, 4 de julho de 2009

No aeroporto Charles de Gaulle

Saí do avião e fui pra saída. Passei por um policial, que me recebeu com um 'bon jour', pegou meu passaporte e devolveu: 'merci'! No meio do caminho, me perguntaram se eu ia fazer conexão pra mais algum lugar (mas em português) e segui em direção às esteiras.

Passei por mais um balcãozinho em que um rapaz me recebeu com outro 'bon jour', recebeu meu passaporte, scanneou, carimbou e novo 'merci'! Fui pra esteira. Demorou um pouquinho pra sair a minha mala. Peguei e fui pra saída.

Na saída um cara me aborda: "Taxí pur Parrí?", só virei e disse "non, merci". O que jura que fala francês. Cheguei na guia da CVC e aí começou o meu susto (e o dela tb): meu nome não estava na lista. E procura daqui, relê os nomes, quando ela se lembra que um nome ficou numa outra folha e adivinha só de quem era? Exato, euzinho. Mas, ufa, eu estava lá.

Fui lá pra fora, junto do outro guia e ficamos esperando os outros chegarem. Pegamos o ônibus e viemos em direção a Paris. No grupo tinha gente de dois hotéis: Quartier Bercy (acho que é isso) e do Victor Hugo, que é o hotel que eu estou. Aliás, hotel muito bom!

Fizemos o check-in no hotel, com a ajuda da Lúcia (a guia, super 10 ela!) e mais uma vez pude usar meu francês, quando o tiozinho do hotel perguntou: "PINTO, FLAVIO?" e lá vai eu, achando que tá abafando: "c'est moi".. hiahauha

Subi pro quarto, me ambientei. Fiquei meia hora pra tirar aquele plástico que protege a mala, que vc coloca no aeroporto, sabe? (Ôôôôôôô plastiquinho maldito) Tomei um banho e saí... tema pra um novo post.

A saga do vôo

Então, entrei no avião às 23h20 e ainda faltavam umas 50 pessoas pra entrar. Resumindo, o vôo atrasou em uma hora. Decolou às 00h21.

O voo foi tranquilo. Na minha frente, estava sentado o jornalista da Globo, Cléber Machado, juntamente com sua família. MAU HUMORADO!!!

Do meu lado, sentou uma tiazinha que parecia dopada. Mas depois eu descobri que ela era apenas meio cegueta mesmo.. (risos) Ela dormiu o tempo todo, nem consegui sair do meu lugar, só de manhãzinha que consegui ir ao banheiro. Portanto Well, esquece, não consegui ler a apostila.

Durante o vôo, foram servidas duas refeições: jantar e café da manhã. No jantar, vc tinha opção de escolher entre massa, frango ou carne, que vinha juntamente com uma saladinha de soja com alface, um pãozinho e uma sobremesa que tinha cara de halawi, mas que eu descobri depois que era apenas uma espécie de bolo de maria-mole. Tava gostoso, apesar de eu não gostar de molho branco.

Pra passar o tempo, não consegui pegar nada na minha malinha de mão, então fui assistindo um filme: "Ele não está tão a fim de você". Meia boca. Depois a tentativa de dormir. Coloquei música e fechei os olhos. Escolhi Oasis. Aham que eu vou conseguir dormir ouvindo rock. Depois coloquei música clássica. Quando eu escolhi música clássica, tava pensando em algo como Beethoven, Chopin... mas não era ópera. Agora imagina se eu vou conseguir dormir com Cecilia Bartoli gritando no meu ouvido. No way.

Resolvi desligar. E quem disse que eu conseguia dormir?. E a vontade de ir no banheiro começando a nascer. Mas tava eu lá, tentando dormir. Depois de muito tempo, umas duas horas mais ou menos, que eu percebi o que estava me atrapalhando: a luz. E quem falou que o mocinho aqui sabia apagar!? Até que veio a aeromoça e ensinou... hihihihi

Amanhecendo (quando a tiazinha foi acordada com um beijo de alguém), consegui ir ao banheiro, descarreguei todos aqueles litros de xixi que me habitavam e escovei os dentes, com a necesairizinha que eu ganhei no avião. Achei o futuro!

Quando foram servir o café da manhã (omelete ou misto quente, um pãozinho, sachezinho de manteiga, salada de frutas), eu abri a janela do avião. Fui olhar no mapa, pra ver onde estávamos e já estávamos sobrevoando a costa de Portugal!

De lá até chegar aqui em Paris, foi mais umas duas horas. Troquei mais algumas palavras com a tiazinha dopada (foi quando eu descobri que ela era cegueta). E descemos tranquilamente. Não teve nenhum contratempo, a não ser o atraso.

A saga do aeroporto

Gente, agora sim, cheguei!!!

Antes de mais nada vou contar tudo o que eu passei no aeroporto!

Eu peguei o maior trânsito até chegar ao aeroporto! Até comecei a ficar desesperado, pensando que não ia dar tempo. Mas correu tudo bem. Cheguei, já fui despachar as malas e foi super rápido. Depois fui dar umas voltas no aeroporto com meus amigos, Du e Jéssica. Meus pais ficaram com minha bagagem de mão.



Quando eu vi o tamanho da fila pro check-in internacional, não deu outra, fui correndo pegar a fila. Tinha muuuuuuuuita gente. Fiquei mais de duas horas na fila. Depois que vc entra no paredão, acha que acabou? Tsc tsc... é só o começo.

Me despedi dos meus pais e amigos e fiquei sozinho por lá. Repentinamente, me deu um desespero, mas um desespero que eu pensei: "Não quero mais ir, não quero ir". Mas logo passou.

Outro desespero, aquele monte de árabe falando alto e chegando perto! Jurava que eles estavam implantando uma bomba na minha bagagem de mão.. rs

Enfim, o voo era as 23h20 e foi exatamente a hora que eu consegui entrar no avião.

Cheguei a Paris!!

Bom gente, não precisam se preocupar, cheguei bem!

Vou dar uma volta, depois eu posto!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Mas eu sou cagado mesmo...


Praticamente tudo pronto! Mala quase fechada, banho tomado, barba feita...

Estou eu, lindo e cheiroso cortando minhas unhas! As unhas das mãos, tudo bem, sem problema algum! Do pé direito, tudo lindo! Do pé esquerdo, arranquei praticamente a unha inteira do dedão! AAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!! Sangue, sangue e mais sangue! Tinha que acontecer isso justo hoje?! Poxa, vcs já pensaram no tanto que eu vou ter de andar em Paris?!

E dá-lhe curativo! E dá-lhe gaze e anti-séptico que eu tenho que colocar na mala! Tinha que acontecer comigo mesmo! rsss


Sim, sim, sim, chegou o dia!!!

É isso aí, pessoal! É hoje, finalmente, o dia em que viajo!

Acreditam que minha mala ainda nem está pronta!? Tou preparando agora! Pior é que estou morrendo de dor de cabeça! Fui dormir no sofá, pq estava com minhas coisas em cima da cama! Maldito sofá!

Ainda faltam ajustar algumas coisas. Tava mexendo no cadeado de segredo agora! Espero não esquecer o segredo.. hehehe

Meu coração ainda não está batendo forte! Minha mãe já disse que o dela começou! Agora é só esperar e embarcar destino França!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Amanhã - Guilherme Arantes

Amanhã!
Será um lindo dia
Da mais louca alegria
Que se possa imaginar
Amanhã!
Redobrada a força
Prá cima que não cessa
Há de vingar
Amanhã!
Mais nenhum mistério
Acima do ilusório
O astro rei vai brilhar
Amanhã!
A luminosidade
Alheia a qualquer vontade
Há de imperar!
Há de imperar!

Amanhã!
Está toda a esperança
Por menor que pareça
Existe e é prá vicejar
Amanhã!
Apesar de hoje
Será a estrada que surge
Prá se trilhar
Amanhã!
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar
Amanhã!
Ódios aplacados
Temores abrandados
Será pleno!
Será pleno!