domingo, 5 de julho de 2009

Juro que é a última de hoje.. ehehhe

Depois do combo Luxembourg, na rua avistei um telefônico público. Aliás, nem falei o que eu passei na Tabac com a tiazinha que eu fui comprar o télecart.

Entrei, cumprimentei a senhora, pedi por 'un télecart sil vous plait' e ela me fez outra pergunta. NÃO ENTENDI NADA! E ficou muda, olhando pro nada, como se não tivesse ninguém na minha frente. Fiz sinal de telefone pra ela e ela com cara de 'isso eu já entendi', me pergunta "purrr cabin?", aaaaaaaah tááááááá. Agora sim entendi, respondi com meu 'oui', paguei e saí. Tiazinha sem graça, pow.

Liguei pra papa e maman, ainda sobrou alguns créditos e liguei pro Marcelo. Mas neeeem me toquei do fuso. Só eram 10h no Brésil e o Marcelo não está acordado (geralmente) a essa hora. Bom, não durou mais do que dois minutinhos.

Andei, andei e andei e vi uma placa "St Sulpice", fui pra lá. Cheguei lá, uma grande decepção: a igreja tá em reforma. Metade dela tá coberta por redes e tem até uma grua lá. Fazer o que?


Tirei umas fotos da torre que não estava coberta e vi a fonte que fica em frente: toda coberta do que? Barracas, pq tava tendo uma feira de artes na praça. Olha me chamem de ignorante, mas não gostei de nada do que vi nessa feirinha. Bom, tirei as fotos das quatro estátuas da fonte, meio que empurra daqui, encaixa ali e tirei.

Andei mais. Cheguei no Boulevard Saint-Germain-des-prés. Avistei uma igreja! Ahhhh, então aquela igreja não era a tal St-Germain. Enfim, tinha uma bandinha tocando na rua com alguns transeuntes dançando. Achei super legal um pai dançando com seus dois filhos e um mendigo dançando com uma senhora. Entrei na igreja e ela era super escura. Nem ousei tirar fotos, pq não vi nenhum turista com máquina na mão. Andei até o fundo, voltei, quando vi uns dois ou três com câmera na mão. Saquei a minha e tirei uma ou duas fotos só. Não achei muita graça a não ser no órgão cheio de tubos.

Caminho da roça. Não estava mais aguentando andar. Meus pés começavam a pedir arrego, queria voltar pro hotel. Mas pra onde ir? Olhei o mapa que tinha numa estação de metrô e vi que não compensava pegá-lo que ia ter de fazer umas duas baldiações. Mas me achei no mapa e vi que o Sena estava pertinho. Fui até lá e voltei, e andei, e andei e andei.

Finalmente achei um lugar fácil pra comprar água: uma barraca em frente à entrada do Musée D'Orsay. Já comprei duas garrafas logo. Detalhe, eu tava sem tomar nada, desde a hora do almoço, quando tomei uma garrafa de Coca. Tomei uma em praticamente um único gole. A outra demorou um pouco mais, mas foi rapidinho tb.

Segui meu caminho. Ainda fiquei sentado um pouco em frente ao Les Invalides, pra descansar. Andei mais e mais quando vi um prédio super legal. Era o Musée du Quai Branly. Nem estava na minha programação, mas se der um tempinho vou passar lá. Gostei de verdade do prédio e dos muros repletos de plantas.

Logo cheguei embaixo da dama de ferro, tirei mais fotos dela, afinal a torre não é sempre que a gente vai ver. Atravessei a pont da Tour Eiffel e fui em direção ao Trocadéro. Que susto! Um mooonte de gente tomando banho nos chafarizes. Pra eles pode ser até normal, mas achei uma coisa meio Brasil, meio praça da Sé. Enfim, subi aquela ladeirinha chata, com meus pés já com umas 3 bolhas e fui em direção à Avenue Kleber.

Entrei na rue Copernic (rua do hotel) e parei no mercadinho que tem na esquina. Mercadinho mesmo. Não achei que fosse tão pequeno. Comprei meu jantar: um Doritos sweet barbecue, uma lata de Coca zero, uns rolinhos de biju com recheio de morango e uma garrafa de água. Uma água muito salgada, diga-se de passagem. Cheguei no hotel, tirei a roupa, fiz um escalda-pés e cá estou eu.

Bom gente, já são 2h14 da manhã, preciso dormir, pq amanhã o dia vai ser longo. Vou lá pro meu banho e cama! A bientot!

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